
Quero dar ao César o que é do César. Eu sou sua, meu bem. Vem que nosso tempo é finito, e, bem curto por sinal. Vem que eu já lembrei teu nome, tua face, tua boca. Vem que eu estou pronta e não quero mais desencontros. Vem que eu já desenhei nosso futuro de mistérios e segredos desvendados, de roupas no chão e cabeça no ar. Vem que esse delírio é real e tenho medo de dormir.