quarta-feira, 31 de março de 2010

A alegria de cada manhã...

O extraordinário é tão simples quanto real, basta querer ver.

terça-feira, 23 de março de 2010

No final


Tudo aquilo que sabia não poder superar: o amor, a dor, a vida - e como a vida foi acontecendo.. tão rápida, misteriosa, fugaz. Se surpreendia com o rumo que as águas haviam tomado, tudo estava turvo. E, ainda tinha aquela maldita vontade de vomitar. O enjôo subia pela garganta, entrava na sua cabeça, dominava o seu coração...

domingo, 21 de março de 2010

A foto


Mais uma vez eu escrevo seu nome,
outro minuto se passou.

Na caneca o café esfria,
o telefone mudo em cima da mesa,
meu coração palpitante a espera de você.

Recortes de revista,
Ingressos de cinema,
E uma foto sua...

Pequenas lembranças do nosso frágil amor.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Transformação


Apertado, incômodo, doloroso, inquieto...
Mas, necessário.
Esse amor era o despertar de uma lagarta que virara borboleta.

Era preciso renascer.
E, do rompimento viria a libertação:
leve, rápida, cheia de vida.

Temos dificuldade em perceber,
mas o casulo é o início de um voô.





Só porque hoje é o início de uma!!!

domingo, 14 de março de 2010

A Flor de lis


Se eu pudesse ser simbolizada escolheria uma flor de lis, tanto que fiz questão de gravar na minha pele essa mensagem. Muitos me perguntam o por quê! Aqui vai um pouco do lado racional para essa afeição...

A flor de lis é um simbolo de guerra, e está muito associada a monarquia francesa. É apenas um síbolo, não existe na natureza, e acredita-se que é espelhada nas íris e lírios. Muito usada na navegação e no escotismos, pois aponta sempre para o norte, para cima, para a direção que devemos seguir.

E, agora um devaneio sobre eu-flor_de_lis.

Carnaval

Como uma gota de chocolate
Amanda se derretia em meus braços.
A única flor que brotou no meu jardim!
Depois de tanto mato e tanta erva d'aninha,
ela era minha flor-de-lis.
E somente por ela eu derramei lágrimas de sangue,
Somente por ela eu abdicaria de todo meu viver.

sábado, 13 de março de 2010

É tudo novo...

Bom gente.. resolvi, depois de muita enrolação.. começar esse blog para postar os textos que escrevo... e como sempre.. vamos começar de pé direito.. com um conto que é o meu xodó, e olha que contradição é um conto de despedida. Haha, mas.. enfim... Beijos a todos.


Adeus

Prendeu seus longos cabelos loiros com a velha fita cor-de-rosa, lançou seus olhos verdes e rancorosos através da janela, enquanto aquele que antes dizia ser seu amor, fechou a velha mala que tomara um tom acinzentado durante os anos que ficara guardada no longo armário branco do quarto.
Olhou as flores, os pássaros que por ali voavam cantarolando algumas melodias, olhou os diversos tipos de árvores, a grama que se espalhara por todo o jardim e os animais que por ali vagavam comendo frutas e brincadno na luz do sol. Pensou no ciclo da vida e tentou entender porque as relações que ela avistava da sala, daquela casa que já não snetia masi como sua, pareciam tão inabaláveis.
Fechou vagarosamente a cortina de seda rosa que pertencera a sua avó, virou-se para o quarto, seus olhos esbarraram com o olhar preto e misterioso de Rafael, encararam-se por alguns segundos e não puderam esconder amor que ainda sentiam um pelo outro.
Rafael andou para o banheiro tentando escapar de todas as lembranças que o estavam perseguindo. Fechou a porta, apagou aquela luz incandescente que iluminava seu cabelo cor de fogo, snetou-se em um banco azul de madeira que haviam ganhado de um amigo, abaixou o rosto e secou as lágrimas que escorriam amargas pela sua face. Já havia sido fraco muitas vezes e desistido de partir na última hora. Porém, ele não queria continuar a magoar Camila, já não tinha mais ânimo para aguentar as queixas e brigas. Percebeu quanta felicidade eles desperdiçaram com pequenos conflitos que deveriam ser normais em qualquer relação. Percebeu também que já era tarde demais para pensar em tudo isso.
Levantou-se do banco, lavou o rosto e voltou para o quarto com a tentativa de um sorriso na boca. Pegou sua mala, abraçou Camila. ela tentou beijá-lo, o que tornou as coisas mais difícies. Ele estava tentando se despedir. Soltou-a, e, dessa vez deixou que as lágrimas caíssem. Camila lançou-se no chão escondendo seu rosto. Um adeus, a porta se fechando e uma mulher-menina que prendia o choro: foi tudo o que e]restou no vazio daquela casa.