terça-feira, 25 de maio de 2010

Chá da Clarice


Com todas as drogas do mundo, não queria onda nenhuma sem ser essa. A de ler um livro da Clarice, e, ter a certeza de que em algum lugar do mundo, em algum tempo, alguém me entendeu e se sentiu como eu.


Por ela:
Parece com momentos que tive contigo, quando te amava, além dos quais não pude ir pois fui ao fundo dos momentos. É um estado de contato com a energia circundante e estremeço. Uma espécie de doida, doida harmonia. Sei que meu olhar deve ser o de uma pessoa primitiva que se entrega toda ao mundo...

Um comentário:

  1. Clarice é profunda. Não li muitos livros dela, mas conheço um pouco dessa complexa tradução do universo emocional feminino. No passado, não muito distante, uma pessoa extremamente ligada à mim embebia-se desse "mar literário". Lembro até que comprei "Perto do Coração Selvagem" e dei de presente. Eram boas conversas!

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