Um pensamento quase sombrio perambulava pela sua cabeça, as vezes tentava escondê-lo, esquecê-lo. Mas, o mínimo relampejar de novos fatos o tornava ainda mais forte, vivo, quase dominante. Ela realizava que teria de ser vilã também. Ela teria de ser a odiada, a errada, para que ele pudesse provar do veneno,
para que ele tivesse de perdoar. Pelo menos uma vez eles trocariam de papel nesse romance meio perdido que ainda encenavam.
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